2 de nov. de 2011

pouco me importa
se o sol lá fora
entra pela janela
do meu quarto
pra me convencer do contrário

pouco me importa
se o riso das
crianças
voa como se fosse
um dia ordinário

pouco me importa
a alegria alheia
o movimento
das ruas
o caos
da cidade

pouco me importam
os sons urbanos
que tentam me mostrar
a vida que ainda insiste
em existir

pouco me importam
as emissões de gases
poluentes
o tic tac dos relógios
o tempo que
inexorável tempo
que nunca para

pouco me importa
se o sol brilha com força
se o céu é azul com força
se as nuvens fugiram
para outra dimensão


sempre chove em finados
e eu sinto sua falta