11 de fev. de 2011

A queda e a queda de Hosni Mubarack

Boa noite, para você que estava na Terra durante os últimos dois meses! Hoje é um grande dia! Para você que por acaso esteve em algum outro planeta sem internet ou em Cabo Frio, sinto muito mas não é sua hora. Quem sabe no post que vêm?

Agora, para as pessoas que realmente sabem o que está acontecendo, hoje é um grande dia! Enfim a liberdade chegou ao Egito. A revolução triunfou e Mubarak meteu o pé.

Esse dia será para sempre lembrado. Literalmente estamos testemunhando a História se desdobrar hoje. Daqui a cem anos lembraremos da ousadia dos jovens egípcios que ocuparam a Praça Tahrir, no Cairo, durante 18 (!) dias em condições precárias, dormindo em barracas, comendo mal e enfrentando ataques de opositores armados com paus e camelos.

Dezoito dias de guerra, entrincheirados em suas barracas e se defendendo com pedras diante de um Exército que se fazia de impotente.

Após esses dezoito dias, cada segundo de tortura valeu a pena. Cada gota de suor foi bem investida. O sangue de mais de 300 pessoas não foi derramado em vão. Tudo valeu a pena pela euforia que agora toma as ruas de Cairo.

Poucas vezes um movimento popular de oposição (expontâneo) foi tão coeso e teve força para aguentar o que esses jovens aguentaram. Eles disseram que não iriam sair antes de Mubarak e fizeram valer suas palavras. Cada um deles será agraciado com um passaporte VIP para a História e o orgulho (eterno) de ter participado da Revolução.

Os egípcios mereceram sua liberdade. Parabéns para eles e que seu futuro possa ser tão brilhante quanto merece e que os ecos da Revolução se perpetuem através da eternidade e sirvam sempre de inspiração para as gerações futuras!

7 de fev. de 2011

Penas alternativas para crimes alternativos

  Muito se foi dito sobre penas alternativas. Fala-se da necessidade delas para reduzir a superlotação carcerária, desencorajar crimes sem o uso da força bruta, reabilitar prisioneiros e, é claro, divertir os cidadãos que estão dentro da lei. Pensando nisso tudo, o Potemkin orgulhosamente apresenta penas alternativas perfeitamente viáveis para o nosso país. É claro que elas só funcionam se devidamente aplicadas, ou seja, nada de ficar passando a mão em cima de bandido!

1) Baseado no famoso Método Ludovico do clássico Laranja Mecânica, mas com um algo a mais capaz de tirar qualquer um do sério.



2) Alistamento obrigatório
Uma excelente idéia. Certos crimes, a partir de agora, serão passivos de alistamento obrigatório, com o criminoso mandado para zonas de guerra/missões de paz/morros cariocas. Desta maneira, o Brasil poderá manter sempre um alto contingente na ativa e se morrer,bem, aí vale como pena de morte.

3) Anderson Silva
Seguindo o princípio da reciprocidade, essa é a pena ideal para playboys metidos a lutadores profissionais e outros tipos de espancadores que andam em grupo. Três rounds solo no octógono com Anderson "Spider" Silva devem ser o suficiente para demover qualquer um de sair por aí dando porrada a torto e a direito, além de imobilizá-los por alguns meses. Não conhece Anderson? Não tem problema, assista abaixo o que ele é capaz de fazer.


4) Ler para os surdos
Uma ação de caridade. Os surdos, coitados, não podem ouvir audiobooks, por isso o delinquente seria forçado estimulado a ler Crime e Castigo até que todos os surdos decorassem o nome e as caracteristícas de todos os personagens. Sem ajuda, é claro.

5) Polichinelos eternos
Quem gosta de pagar polichinelos? Ninguém é claro. A adoção dos "polichinelos eternos" se basearia em uma matemática simples: Cada ano de cadeia equivale a 500.000 polichinelos. Detalhe importante: eles tem que ser feitos em uma sequência initerrupta e caso o preso se canse, ou o "contador de polichinelos" perca a conta, tudo recomeça.


Queria aproveitar para agradecer a contribuição do amigo Alcidess, que já é velho conhecido dos meus leitores e de vez em quando da uns pitacos e o Godinho, que não tem blog nem nada, mais é um leitor fiel e sempre me dá os parabéns quando gosta de um texto. Valeu pessoal!