23 de set. de 2012

A campanha do Freixo não faz o menor sentido.

É absolutamente irracional que um candidato com um minuto e meio de tv continue crescendo nas pesquisas.

É contra todo os pressupostos básicos da lógica que um comício realizado na Lapa, em plena sexta feira a noite sob uma chuva pesada, reuna quinze mil pessoas.E o pior: nenhuma delas foi paga para isso.

E é inaceitável que essas quinze mil pessoas sejam apenas uma pequena fração de uma massa viva e pulsante que não para de crescer.

É inadmissível que esse movimento continue se espalhando. Mas ele não vai parar. 

Não vai parar porque, acima de tudo, é movido a esperança.

A campanha de Freixo não faz o menor sentido porque ela escapa completamente aos domínios do que é racional.

Ela representa a mudança. Uma nova política, diferente de tudo que veio antes.

Embarcamos nessa primavera porque, acima de tudo, ela sintetiza tudo aquilo que queremos para nossa cidade.

Muitos dos que reclamavam da pouca participação da juventude na política agora apontam dedos acusadores para nós e dizem que somos alienados e que, por não saber o que queremos, seguimos o candidato da moda.

Podemos até não ter a menor idéia do que queremos. Mas sabemos exatamente o aquilo que repudiamos: a política tradicional do toma lá da cá e tudo aos amigos e a lei aos inimigos.

Pode ser que seja um equívoco.

Mas tem mais valor fazer uma aposta arriscada que permanecer eternamente no mesmo erro.

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