2 de nov. de 2010

Auto Mode On

Um robô! Um robô! Um autômato!

Ele voou para dentro da sala, atirando tudo que estava em sua frente, em seu caminho de iras desmedidas.

Todos os miseráveis dias, acordava às miseráveis cinco da manhã para chegar à seu miserável emprego em tempo.

Dava bons-dias miseráveis para todas as miseráveis pessoas que estavam naqueles malditos elevadores.

Porque? Ele não sabia.

Ele já não pensava, apenas agia.

Não passava de um robô.

Ele se resignou e ligou a tevê.

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